JUNTAR FORÇAS POR GRÂNDOLA

Abril 25 2010

Já estamos preparados:

Os discursos do costume com as caras enfastiadas do costume, "que bom que é ter a Liberdade", "Somos livres" (somos mesmo?), os fogos de artifício, as musiquinhas, os mega-concertos (não se pode pagar aos artistas, se querem actuem em favor da causa que o país está de tanga), as entrevistas com o guião de há 30 anos, toda a gente fingindo que o tema interessa muito, etc, etc.

Venha lá isso tudo que a malta engole com cara de quem está muito agradecido, que a liberdade veio e ficou (até parece!) e não se sumiu para outras paragens.

Começo a crer que a Liberdade, os Direitos Humanos,  e conceitos afins passam pelos locais tentando ficar, pedindo asilo. Mas não o encontra facilmente e tem que partir... procurar guarida noutros lugares.

Para encurtar mais um discurso sobre o 25 de Abril, há que ser positivo: somos livres para morrer de fome, de doença, de carências várias. Falar... tomar posições, reivindicar... pois.. já é outro departamento, há que ter muito cuidado ou toda a família e amigos podem sofrer represálias.

Encurtando mais ainda: porquê o Salgueiro Maia? Porque foi quem "segurou a barraca quando ela estava a abanar" e nunca foi de protagonismos e holofotes. Todas as grandes mudanças têm uma cara... e supostamente a história devia guardar a memória.

Encolhendo mais ainda: pergunte-se a um aluno de 2º ciclo o que foi o 25 de Abril. Talvez como resposta se obtenha um espantado "Hã?"

O tempo não não perdoa, nem nós!

Bem hajam os que o fizeram, aventurados os que viveram, porque agora... apenas sombras vagas e discursos opacos.

 

Pelo Bloco de Esquerda de Grândola

Josefina Batista

 

publicado por Bloco Grandola às 00:18

Abril 20 2010

Convidamos o Sr. Presidente da Câmara Municipal de Grândola a acompanhar-nos num pequeno passeio pela vila. Os arredores serão outra questão. Se entrarmos pelo lado norte, deparamo-nos com uma rotunda inacabada e bastante perigosa por falta de sinalização adequada: a nova rotunda do Lidl. Não se sabe bem por onde entrar ou por onde sair, os carros danificam pneus e suspensões, os peões tremem por não haver passadeiras, pudera! Se nem há estrada…

Continuando este mini passeio pela Rua Nuno Alvares Pereira acima, deparamo-nos com uma nova e imensa rotunda, que jorra àgua. Tão grande, mas tão grande, que um pesado tipo autocarro ou semi-reboque ali se vê grego para passar. O trânsito é um caos. Semáforos para controlar aquilo, nada. Menos águia e mais estrada, era o que se precisava… Pelas ruas vamo-nos deparando com prédios em estado de plena ruína, devolutos, meio caídos já, onde se junta o lixo, a bicharada oportunista própria destes locais. Na avenida da Estação (que já não temos) o cenário é o mesmo, só não vê quem não quer ver.

Um grandolense que se desloque à sua terra a cada 15 dias encontra sempre novas dificuldades, caminhos desviados, sentidos proibidos, ruas e estadas cada vez mais esburacadas. Cada vez menos espaço para estacionar o que deve transtornar bastante os comerciantes locais. Quem está de passagem espanta-se perante este ordenamento territorial e questiona-nos. Não temos resposta a não ser talvez alguma arbitrariedade…

Temos contudo (gostamos sempre de acabar com uma nota positiva), o Espelho D?Água! Tanto tempo a terminar, tanta árvore arrancada, tanta rede a impedir a deslocação dos peões, “tanta pomba assassinada, tanta loja de perfume”!

Esperemos que nenhuma criança tenha ali algum incidente infeliz ou trágico.

Nós… como sempre, após esta pequena voltinha, vamos mas é sentar-nos num banquinho de jardim que ainda é o local mais seguro, por enquanto. Foi bom o passeio, pá!


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