JUNTAR FORÇAS POR GRÂNDOLA

Junho 11 2010

Expeça-se

Publique-se

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O Secretário da Mesa

 

 

  

 

REQUERIMENTO             Número      /XI (     .ª)

 

PERGUNTA                         Número      /XI (     .ª)

 

Assunto:  Reabertura do Serviço de Atendimento Permanente (SAP) em Grândola

 

Destinatário: Ministério da Saúde

 

 

Exmo. Senhor Presidente da Assembleia da República

Em 2008, foi encerrado o Serviço de Atendimento Permanente (SAP) do Centro de Saúde de Grândola. Como contrapartida passou a funcionar, no Centro de Saúde de Grândola, um serviço de Atendimento Complementar (AC), que na prática se traduziu pelo alargamento do horário do Centro de Saúde até às 24h.

No entanto, o AC não substitui as valência do SAP. Por isso, numa situação de urgência, os utentes deixaram de poder ser atendidos no Centro de Saúde de Grândola e daí encaminhados para os cuidados de saúde secundários, quando necessário. Aconteceu recentemente, um utente ter-se dirigido ao Centro de Saúde de Grândola, com sinais e sintomas sugestivos de Enfarte Agudo do Miocárdio, e lhe ter sido ai recusada assistência ou a chamada dos bombeiros, tendo tido o senhor que dirigir-se, pelos seus próprios meios, até ao Hospital em Santiago do Cacém. 

Por outro lado, sempre que os utentes do concelho de Grândola têm que deslocar-se ao Serviço de Urgência Básica (SUB) de Alcácer ou ao serviço de Urgência do Hospital do Litoral Alentejano, em Santiago do Cacém (que chegam a distar 40 a 50 km), e requisitam o transporte urgente pelos bombeiros, têm que ser os próprios utentes a responsabilizar-se pelo pagamento aos bombeiros (mais de 30 euros cada percurso).

Isto apesar de, no Acordo para o Serviço de Transporte de Doentes em Ambulâncias, assinado entre a Liga dos Bombeiros Portugueses e a Direcção-Geral de Saúde, estar definido que, quando o doente requerer, por iniciativa própria, o transporte urgente para uma unidade de saúde, a responsabilidade pelo pagamento do transporte recai sobre a entidade receptora, sempre que a situação for considerada, segundo o nível de prioridade atribuído pela triagem de Manchester, emergente (cor vermelha), muito urgente (cor laranja) ou urgente (cor amarela). No caso de serviços de urgência que não possuam sistema de triagem de Manchester, o pagamento do transporte é efectuado pela entidade receptora, desde que seja reconhecida a necessidade desse transporte, pela unidade de saúde.

Acresce o facto de, se tiverem que recorrer a transportes públicos para se deslocarem à Urgência, os Grandolenses não terem transporte directo para o Hospital, o que implica muitas vezes perderem meio dia até chegarem aí e poderem receber a assistência necessária. Ou seja, numa situação urgente, pode perder-se a oportunidade de actuação por parte dos serviços de saúde.

Atendendo ao exposto, e ao abrigo das disposições constitucionais e regimentais aplicáveis, o Grupo Parlamentar do Bloco de Esquerda vem por este meio dirigir ao Governo, através do Ministério da Saúde, as seguintes perguntas:

1.      Ao decidir o encerramento do SAP do Centro de Saúde de Grândola, quais as alternativas de transporte consideradas para acesso dos cidadãos do concelho de Grândola aos serviços de urgência mais próximos? Considera o Ministério da Saúde que essas alternativas possibilitam, a qualquer hora, o acesso em tempo útil a assistência médica numa situação de urgência?

2.      Pondera o Ministério da Saúde voltar a reabrir o SAP no Centro de Saúde de Grândola? A funcionar durante 24 horas? E para quando?

3.      Confirma o Ministério da Saúde que quando o doente requerer, por iniciativa própria, o transporte urgente para uma unidade de saúde, a responsabilidade pelo pagamento do transporte recai sobre a entidade receptora, sempre que a situação for considerada urgente pela unidade de saúde? Porque razão tal não é prática comum tanto no concelho de Grândola, como em muitos outros locais no resto do país?

Palácio de São Bento, 25 de Maio de 2010.

 


O Deputado

 

João Semedo

publicado por Bloco Grandola às 19:28

“Sexo, mentiras e golos”

Crise “oblige”, a dar uma no casamento e outra no funeral, não sendo pornográfico digamos que terá sido obsceno, primeiro uma forçada comunicação para defender o indefensável com toda uma séria de desculpas esfarrapadas, entre as quais o argumento da crise e o de querer manter a paz social, não há dúvida que a pressão dos média e o facto de querer agradar a gregos e troianos consegue destas coisas.

Mas se na primeira tirada os gregos levaram a melhor sobre os troianos, havia agora necessidade de reequilibrar as coisas para que as perdas não fossem demasiado grandes, o facto de estar longe demais logo serviu para justificar o injustificável, evitando desta forma uma presença incomoda, resolvendo as coisas com uma agradável presença espiritual, ficando desta forma gregos e troianos empatados em agrado.

Mudando do sexo para as mentiras ficámos hoje todos a saber que vamos começar amanhã a cortar nas despesas, o problema está precisamente em começar amanhã, desde que me conheço que vamos começar amanhã e porque não ontem ou hoje.

Se ainda ontem tivemos que adquirir mais um milhar e tal de novos veículos para a frota, passar mais uns quantos ilustres à reforma dourada e nomear mais uns tantos de tal para uns chorudos cargos públicos, ficava mal começar logo hoje a poupar, é assim como a viúva que não arranja logo novo marido no mês a seguir ao período de nojo.

Mas se de sexo e mentiras estamos nós fartinhos nestes últimos anos e já nem estranhamos, aquilo que nos vinha faltando como pão para a boca eram golos e eles aí estão, aconteceram hoje, nada mais, nada menos do que sete, aos 29 minutos Raul Meireles, aos 53 Simão, 56 Hugo Almeida, 60 Tiago, 70 míssil de Liedson, aos 87 golo de pescoço de Ronaldo e a fechar a contagem ao cair do pano mais um tento de Tiago, viva a nossa selecção bacalhau com todos e não venham cá falar mais em ketchup.

Só espero que a cabazada que demos aos troianos, perdão aos coreanos, não nos tenha deixado de cabaz vazio e que ainda consigamos até ao final do campeonato, com mestria e sem vitórias morais ou espirituais, reequilibrar as coisas e ir aviando da mesma forma todos os gregos que se nos atravessarem pela frente.
Anónimo a 22 de Junho de 2010 às 00:23

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