http://www.esquerda.net/artigo/bpn-j%C3%A1-estava-falido-quando-cavaco-comprou-ac%C3%A7%C3%B5es-diz-inspector
Mais uma vez a Aldeia Mineira do Lousal é notícia e motivo de reflexão. Desta feita foi a inauguração de uma rua nomeada de Padre Pedro.
Nem aquilo é rua ( é um barranco) nem o padre se chamava Pedro, chamava-se Peter e era holandês.
Pelo que foi, que fez e representou para a população merecia bem melhor, o Padre Peter.
Vindo nos anos 50 para a localidade, foi sempre uma fonte de apoio (não estamos a louvar a profissão mas sim o Homem), solidariedade, promoveu o desporto, a cultura, ocupou os jovens com o núcleo de escoteiros, entre tantas outras coisas que se perdem na memória.
A Rua do padre Pedro é como as outras, mas mais pequena, fica num bairro antigamente chamado Barranquinho, não é pavimentada como nenhuma dos bairros dos trabalhadores.
Vieram as individualidades, os "personagens destas "paradas" político-sociais, a encenação costumeira e veio também aquele travo amargo da descrença.
Pensamos que será mais um passo no arranque da campanha eleitoral que se avizinha e pouco mais, até porque do Padre Pedro ninguém tinha muito a acrescentar e quem com ele privou não foi chamado a pronunciar-se sobre o assunto. Foi mais para despachar agenda e vamos à festa seguinte.
Na verdade, este é um Concelho em permanente festa e mutação. Sistematicamente descaracterizado, o que me leva a pensar que existe na cabeça das autoridades pensantes uma certa confusão entre progresso e inovação. Progredir não significa apagar os traços ancestrais, signica apenas avançar. Mas avence-se não destruindo o que nos foi legado.
E de festa em festa, o conselho descarecteriza-se. Os paradoxos gritam tanto ao ponto de nos ensurdecer.
Pegando neste nada e tudo singelo evento, não compreendo como é que a mais pobre Aldeia do Concelho seja ao mesmo tempo a mais rica. Do Projecto Relousal nada resta. Os antigos mineiros cada vez mais relegados a pequenos guettos sem quaisquer condições aceitaveis nos dias de hoje e por outro lado, um imenso complexo turístico em pleno desenvolvimento, não se sabe bem como, em pleno PEC IV.
Pensando, pensando sobre o assunto, este novo Lousal não é para Lousalenses, para outros será certamente. Ao que lhe compete, a CMG diz Nada. Às pessoas que realmente trabalham para o desenvolvimento dessa miragem, Relousal, nada diz também.
Na sede do Concelho, sucedem-se as mudanças a ritmo galopante e a toque de festa permanente que me deixam siderada. Visto por outro prisma, diria que se trata de um caso psiquiátrico, de uma vingança ao estilo: Após a minha passagem não fica pedra sobre pedra. Mas porquê??? Porquê esta azafma, esta correria, este sem fim de inaugurações e festvidades? Como? Que orçamento segurará estas danças de salão? De onde vem?
O antigo Jardim das Laranjeiras fica com o velho coreto. A maquete exposta mostra o "progresso". Temos rotundas que empatam o trânsito, espelhos de água, árvores plantadas e arrancadas a eito, temos tudo! Isto é, aparece tudo, nós, o indígena, na verdade não tem nada.
O estranho da questão é que parece que tudo gravita à volta de uma Mina morta... Fundações, turismos... migrações.
Mais um estranho caso Maria Antonieta: o povo não tem pão? Pois que coma bolos!
Não percebo como podem estar tão seguros de si mesmos que a cada passo ponham, impunemente, a cabeça no cepo.
Este artigo parece difuso, mal amanhado mas é apenas uma introdução ao tema. E este tema é duro, é chato, é inoportuno, inconveniente, mas... tão URGENTE!
Fechamos os olhos tempo demais a um simples facto: uma Fundação candidata-se a dinheiros públicos para os levar para onde? Para onde se queira. Quem dirige a Fundação? Porque assistimos a coisas megalómanas em plena crise? Padre porque não se empregam esses dinheiros para se criar empregos para uma classe que nem é média nem alta, mas que precisa de viver e produzir para que outros possam gastar? Porque não pensam neles, em último caso? É que se toda a gente ficar desempregada, quem vai trabalhar para eles? Quem poderá pagar impostos, neste "reino da Dinamarca" onde já tresanda a podre?
Padre Pedro Martinho, o senhor merecia MUITO MAIS E MELHOR!
Padre eu, pecadora me confesso. Nem o Bispo de Beja nem o Papa me convencem de que as coisas são mesmo assim.
Pela Concelhia do Bloco de Esquerda em Grândola,
Josefina Batista
APITOS E AFLAITAS
( O CIRCO DO COSTUME)
Nesta procissão já desfilaram a Feira das Vaidades, o PortugalArte, o Espelho d'água, as rotundas enfeitadas (feitas e desfeitas numerosas vezes), luzinhas nos pinheiros, Bailaricos de Verão, Cumprimentos à esquerda e à direita, sendo estes últimos em grande escala, enfim, tudo passou.
O que ficou?
Ficaram os desempregados, a fome envergonhada que leva as pessoas no escuro das madrugadas a vasculhar os caixotes do lixo, os parques infantis que não cumprem qualquer legislação, O Centro de Saúde em regime intermitente, a continuação do pagamento do estacionamento nas praias, as casas abandonadas que constituem um perigo para a saúde pública sem que sejam alvo de pareceres de ordem sanitária, etc.
Ora soubemos de um parecer dessa índole interditando a escola primária do Lousal e questionamo-nos: de onde? Porquê? Para quê? Esta última questão é que dói: Para que serve esta interdição? A Quem serve? Mistérios... entretanto lá andam as criancinhas do Cento Comunitário para a Tele-Escola em obras e vice-versa , numa roda viva de comunicados sem fim, nem utilidade.
Entretanto, canta-se o faduncho nas tascas, cofia-se os bigodes e palmadinhas nas costas, surgem “Avenças” para os amigos em prol de... de quê mesmo? Vamos presumir que é a Cultura. Muito bem. Assim sendo relembramos que um dos Direitos da Criança é o Direito a uma Educação Condigna e Gratuita. Do “gratuita” nem falamos já. Todos sabemos quanto custa este “grátis”.
Já agora, as criancinhas de Azinheira de Barros também têm um ensino peripatético? Andar de um lado para o outro é bom e o coração agradece.
É que para ser a mulher de César, não basta sê-lo, há que parecê-lo também, Srs. Presidentes de Câmara e de Junta.
Pois... lá vamos nesta carneirada no meio de muitos Apitos e Aflaitas, mas e o povo pá?
A malta é jovem, mas a malta não dorme.
Entre um presidente e outro existem cumplicidades, mistérios, obscuridades. Não nos admiraríamos de um dia pela manhã, na névoa matinal, vissemos surgir um D.sebastião de farfalhudo bigode, espada alçada na mão, em pleno largo dos Correios.
Ou quiçá, uma rainha D.Isabel deixando cair do seu manto, bolos para os esfomeados: é a velha máxima da revolução Francesa - o povo não tem pão? Pois então que coma bolos! E assim foi a coitada decapitada...
É que isto já começa a parecer uma decapitação política a todos os níveis, sobretudo ao do descaramento.
Com um circo destes montado ainda falam mal das Raves...
Pelo Bloco de Esquerda de Grândola
Josefina Batista
No essencial, as propostas do Bloco de Esquerda visam a criação de um banco público de terras para arrendamento rural, visando promover a ocupação agrícola através do redimensionamento das unidades produtivas e da instalação de novos agricultores, sobretudo de jovens.
Trata-se de contribuir para "o aumento da viabilidade técnica e económica das explorações, o rejuvenescimento do tecido produtivo, a melhoria dos indicadores económicos do sector agro-alimentar, o combate ao abandono agrícola e ao êxodo rural, e ainda a promoção da investigação, experimentação, demonstração e desenvolvimento agrários", lê-se no projecto de lei.
A iniciativa legislativa, que será apresentada esta tarde, visa também prevenir os fogos florestais, considerando o Bloco que as políticas públicas têm promovido “a ruína da pequena agricultura, o abandono das áreas rurais e a desertificação do interior”, o que aponta como principais causas da onda de fogos florestais que queima o país.
O Bloco critica o Governo por apenas se justificar “com os milhões que gasta nos meios de combate aos incêndios”, embora a ineficácia do dispositivo ser tão “evidente”. O dispositivo nacional de combate aos fogos florestais foi dimensionado para atacar cerca de 250 ocorrências por dia. “Porém, a média tem estado nas 350 ocorrências, com dias em que se verificaram cerca de 500 fogos”, lembra o Bloco num comunicado à imprensa.
“Só há um caminho sustentável para que os recursos nacionais não se esgotem no combate directo aos fogos florestais: concentrar recursos na prevenção/vigilância e incrementar o apoio à pequena agricultura”, defende o Bloco.
Além disto, o projecto de lei do que será apresentado no Porto, pelo deputado bloquista Pedro Soares, considera a necessidade premente de combater o abandono dos solos produtivos, e por isso propõe “a penalização fiscal dos prédios rústicos ou mistos com aptidão agrícola em situação de abandono, a não ser que os mesmos integrem o banco público de terras”.
Desta forma, o Bloco quer criar um incentivo para a utilização das terras agrícolas e dar uma oportunidade aos proprietários que não querem usar os seus terrenos para os rentabilizarem por via do seu arrendamento a terceiros, facilitando-se este processo através da existência de uma base de dados que publicita as terras disponíveis.
“O resultado das políticas públicas tem sido catastrófico”
Segundo o Bloco, entre 1989 e 2005, o número de explorações agrícolas reduziu-se a um ritmo de 3% ao ano, tendo desaparecido metade das explorações com menos de 5 hectares e um quarto das explorações de dimensão superior. Neste período, as explorações em que o produtor agrícola desempenha a sua actividade a tempo inteiro reduziu-se em 46%. Entre 2000 e 2009, a agricultura portuguesa perdeu 31,6% de trabalhadores, ou seja, mais de 100 mil pessoas.
Ao mesmo tempo, não houve uma aposta no rejuvenescimento do tecido produtivo, o qual é extremamente envelhecido: em 2005, os produtores com 65 e mais anos representavam 47,3%, enquanto em 1989 eram 28,8%. Pelo contrário, os produtores com menos de 35 anos, que em 1989 representavam 6,7%, passaram em 2005 para apenas 2,2%.
Expeça-se |
Publique-se |
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O Secretário da Mesa
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REQUERIMENTO Número /XI ( .ª) |
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PERGUNTA Número /XI ( .ª) |
Assunto: Reabertura do Serviço de Atendimento Permanente (SAP) em Grândola
Destinatário: Ministério da Saúde
Exmo. Senhor Presidente da Assembleia da República
Em 2008, foi encerrado o Serviço de Atendimento Permanente (SAP) do Centro de Saúde de Grândola. Como contrapartida passou a funcionar, no Centro de Saúde de Grândola, um serviço de Atendimento Complementar (AC), que na prática se traduziu pelo alargamento do horário do Centro de Saúde até às 24h. No entanto, o AC não substitui as valência do SAP. Por isso, numa situação de urgência, os utentes deixaram de poder ser atendidos no Centro de Saúde de Grândola e daí encaminhados para os cuidados de saúde secundários, quando necessário. Aconteceu recentemente, um utente ter-se dirigido ao Centro de Saúde de Grândola, com sinais e sintomas sugestivos de Enfarte Agudo do Miocárdio, e lhe ter sido ai recusada assistência ou a chamada dos bombeiros, tendo tido o senhor que dirigir-se, pelos seus próprios meios, até ao Hospital em Santiago do Cacém. Por outro lado, sempre que os utentes do concelho de Grândola têm que deslocar-se ao Serviço de Urgência Básica (SUB) de Alcácer ou ao serviço de Urgência do Hospital do Litoral Alentejano, em Santiago do Cacém (que chegam a distar 40 a 50 km), e requisitam o transporte urgente pelos bombeiros, têm que ser os próprios utentes a responsabilizar-se pelo pagamento aos bombeiros (mais de 30 euros cada percurso). Isto apesar de, no Acordo para o Serviço de Transporte de Doentes em Ambulâncias, assinado entre a Liga dos Bombeiros Portugueses e a Direcção-Geral de Saúde, estar definido que, quando o doente requerer, por iniciativa própria, o transporte urgente para uma unidade de saúde, a responsabilidade pelo pagamento do transporte recai sobre a entidade receptora, sempre que a situação for considerada, segundo o nível de prioridade atribuído pela triagem de Manchester, emergente (cor vermelha), muito urgente (cor laranja) ou urgente (cor amarela). No caso de serviços de urgência que não possuam sistema de triagem de Manchester, o pagamento do transporte é efectuado pela entidade receptora, desde que seja reconhecida a necessidade desse transporte, pela unidade de saúde. Acresce o facto de, se tiverem que recorrer a transportes públicos para se deslocarem à Urgência, os Grandolenses não terem transporte directo para o Hospital, o que implica muitas vezes perderem meio dia até chegarem aí e poderem receber a assistência necessária. Ou seja, numa situação urgente, pode perder-se a oportunidade de actuação por parte dos serviços de saúde. Atendendo ao exposto, e ao abrigo das disposições constitucionais e regimentais aplicáveis, o Grupo Parlamentar do Bloco de Esquerda vem por este meio dirigir ao Governo, através do Ministério da Saúde, as seguintes perguntas: 1. Ao decidir o encerramento do SAP do Centro de Saúde de Grândola, quais as alternativas de transporte consideradas para acesso dos cidadãos do concelho de Grândola aos serviços de urgência mais próximos? Considera o Ministério da Saúde que essas alternativas possibilitam, a qualquer hora, o acesso em tempo útil a assistência médica numa situação de urgência? 2. Pondera o Ministério da Saúde voltar a reabrir o SAP no Centro de Saúde de Grândola? A funcionar durante 24 horas? E para quando? 3. Confirma o Ministério da Saúde que quando o doente requerer, por iniciativa própria, o transporte urgente para uma unidade de saúde, a responsabilidade pelo pagamento do transporte recai sobre a entidade receptora, sempre que a situação for considerada urgente pela unidade de saúde? Porque razão tal não é prática comum tanto no concelho de Grândola, como em muitos outros locais no resto do país? |
Palácio de São Bento, 25 de Maio de 2010.
O Deputado
João Semedo
Muito haveria a dizer sobre este dia, mas pouco resta: "Há tanta terra abandona, há gente desempregada..." é tão lindo este Dia!
São tão lindas todas as medidas anunciadas, as Feiras de Emprego falhadas, esta palhaçada toda de vento em popa que, só estando mesmo com a fome nos olhos e a morte na alma se percebe que trabalhar começa a ser um luxo, mesmo que a recibo verde, precário, temporário, ou sei lá o que mais irão inventar que não tenha sido já inventado para saírmos do raio da estatística.
Bem haja a quem trabalha para que existam subsídios para os outros (parece que até nisso serão obrigados a cortar)!
Os sindicatos fizeram discursos, as pessoas sairam às ruas: de costas viradas umas para as outras. É o triste "dividir para reinar"... o dia passou. Não sendo analista política, nem economista nem nada que se pareça, parece-me que este corte nos "subsídios" irá ser o corte de pulsos deste governozinho... e oro para que não me engane. Não me venham com crises ou justificações economicistas. Deixem de dar ao pessoal que está em casa e verão secar a fonte. É tudo uma questão de extorquir cada vez mais a quem realmente trabalha, o resto ... é paisagem... e que linda que ela é!
Já estamos preparados:
Os discursos do costume com as caras enfastiadas do costume, "que bom que é ter a Liberdade", "Somos livres" (somos mesmo?), os fogos de artifício, as musiquinhas, os mega-concertos (não se pode pagar aos artistas, se querem actuem em favor da causa que o país está de tanga), as entrevistas com o guião de há 30 anos, toda a gente fingindo que o tema interessa muito, etc, etc.
Venha lá isso tudo que a malta engole com cara de quem está muito agradecido, que a liberdade veio e ficou (até parece!) e não se sumiu para outras paragens.
Começo a crer que a Liberdade, os Direitos Humanos, e conceitos afins passam pelos locais tentando ficar, pedindo asilo. Mas não o encontra facilmente e tem que partir... procurar guarida noutros lugares.
Para encurtar mais um discurso sobre o 25 de Abril, há que ser positivo: somos livres para morrer de fome, de doença, de carências várias. Falar... tomar posições, reivindicar... pois.. já é outro departamento, há que ter muito cuidado ou toda a família e amigos podem sofrer represálias.
Encurtando mais ainda: porquê o Salgueiro Maia? Porque foi quem "segurou a barraca quando ela estava a abanar" e nunca foi de protagonismos e holofotes. Todas as grandes mudanças têm uma cara... e supostamente a história devia guardar a memória.
Encolhendo mais ainda: pergunte-se a um aluno de 2º ciclo o que foi o 25 de Abril. Talvez como resposta se obtenha um espantado "Hã?"
O tempo não não perdoa, nem nós!
Bem hajam os que o fizeram, aventurados os que viveram, porque agora... apenas sombras vagas e discursos opacos.
Pelo Bloco de Esquerda de Grândola
Josefina Batista
Convidamos o Sr. Presidente da Câmara Municipal de Grândola a acompanhar-nos num pequeno passeio pela vila. Os arredores serão outra questão. Se entrarmos pelo lado norte, deparamo-nos com uma rotunda inacabada e bastante perigosa por falta de sinalização adequada: a nova rotunda do Lidl. Não se sabe bem por onde entrar ou por onde sair, os carros danificam pneus e suspensões, os peões tremem por não haver passadeiras, pudera! Se nem há estrada…
Continuando este mini passeio pela Rua Nuno Alvares Pereira acima, deparamo-nos com uma nova e imensa rotunda, que jorra àgua. Tão grande, mas tão grande, que um pesado tipo autocarro ou semi-reboque ali se vê grego para passar. O trânsito é um caos. Semáforos para controlar aquilo, nada. Menos águia e mais estrada, era o que se precisava… Pelas ruas vamo-nos deparando com prédios em estado de plena ruína, devolutos, meio caídos já, onde se junta o lixo, a bicharada oportunista própria destes locais. Na avenida da Estação (que já não temos) o cenário é o mesmo, só não vê quem não quer ver.
Um grandolense que se desloque à sua terra a cada 15 dias encontra sempre novas dificuldades, caminhos desviados, sentidos proibidos, ruas e estadas cada vez mais esburacadas. Cada vez menos espaço para estacionar o que deve transtornar bastante os comerciantes locais. Quem está de passagem espanta-se perante este ordenamento territorial e questiona-nos. Não temos resposta a não ser talvez alguma arbitrariedade…
Temos contudo (gostamos sempre de acabar com uma nota positiva), o Espelho D?Água! Tanto tempo a terminar, tanta árvore arrancada, tanta rede a impedir a deslocação dos peões, “tanta pomba assassinada, tanta loja de perfume”!
Esperemos que nenhuma criança tenha ali algum incidente infeliz ou trágico.
Nós… como sempre, após esta pequena voltinha, vamos mas é sentar-nos num banquinho de jardim que ainda é o local mais seguro, por enquanto. Foi bom o passeio, pá!
Abaixo transmitimos o Comunicado feito por Henrique Rodrigues na Antena Miróbriga sobre o estado da Ponte de acesso ao Lousal.
""BE/Grândola preocupado com desgradação da ponte do Lousal
O Núcleo de Grândola do Bloco de Esquerda alertou, esta semana, para o perigo de derrocada da ponte que permite o acesso à aldeia do Lousal. "A degradação avançada da ponte" põe em causa a segurança pública denuncia o Bloco de Esquerda que, em comunicado alerta para o facto de a ponte ficar "submersa em dias de chuva fortes", isolando o acesso da população à aldeia do Lousal.Henrique Rodrigues, dirigente do Bloco de Esquerda/Grândola diz que, infelizmente, ambas as situações não são novas e arrastam-se há anos.
A instabilidade dos pilares aumentam a degradação da ponte, diz o dirigente que exige da CM de Grândola medidas urgentes para resolver a situação.
O BE defende a realização de um estudo rigoroso ao estado da ponte e admite a possibilidade de vir a ser construído um novo acesso.
Em resposta, o presidente da Junta de Freguesia de Azinheira de Barros, Pedro Ruas mostrou-se favorável a um novo projecto mas discorda do BE quanto à iminente queda da ponte.
Helga Nobre
Passados que são 36 anos sobre a nossa tão falada e louvada Revolução nacional e internacionalmente, eis que se constacta que a maioria das pessoas esqueceu a essência do que é ser livre. Estamos tão coagidos pelos nossos próprios compromissos pessoais e respectivos dilemas que damos por nós apenas a criticar por criticar.
Este facto verificou-se aqui mesmo neste blog. Tanto se acusaram uns aos outros que acabaram por acusar o blog e os seus "donos" também esquecendo que o podem fazer usando nomes falsos, o anonimato E ainda acusando o blog de não dar notícias do que anda o "Xico Louçã" a fazer, ou seja, duvidando de que este blog seja mesmo do Bloco de Esquerda ou se será uma simples ilha isolada do resto do partido político.
Para esses/as aqui vai uma resposta simples que parece não fazer já parte da noção de LIBERDADE primordial.
O Bloco de Esquerda é um partido diferente dos outros em muitos aspectos e sobretudo neste: não nos obriga a pensar todos pela mesma cabeça. Não é como os restantes em que o militante ou simpatizante não é livre de pensar, julgar, reflectir por si mesmo e lá vão em carneirada fazer o que o partido dita.
É isso que este blog representa: uma LIBERDADE esquecida, apagada até dos livros da escola. Uma liberdade que as pessoas na casa dos 30 não entendem, não percebem e criticam.
Desejam um blog com moderação, identificação onde sejamos todos peças de uma grande engrenagem? Isso não vão ter por mais que escrevam e nos ofendam.
Francisco Louçã anda por muitos lugares neste país. Este blog não faz por norma a sua divulgação. Pode vir a fazê-la se assim o entendermos... esperamos que estejam esclarecidos sobre este tema. Está enraizada a mentalidade comunista da terra em que o PARTIDO manda em tudo até no comportamento social das pessoas e divide famílias.. temos pena. Não somos assim.
Quanto a negociações para a Ponte do Lousal... ora veja-se a má fé: quem é que vai negociar o quê num caso destes?
Amigos e leitores mesmo não identificados com este modo de pensar, USEM BEM ESTA LIBERDADE QUE VOS DAMOS E RESPEITEM O SEMELHANTE.
Não iremos pedir identificação a ninguém e estamos perfeitamente identificados nas listas, não somos "ilhas", somos pessoas que se preocupam com pessoas. Não somos donos de sites controladores. Caso contrário, estas lutas já teriam acabado. Nós acreditamos que é no livre debate de ideias e convicções que se produz algo que seja válido para todos. Vocês não? Querem tiraniazinhas impostas pelos cânones partidários?
Querem vergar a espinha para falar com o Sr. Dr. ou Engenheiro? Isso é convosco. Mas aqui são todos/as bem vindos, desde que saibam usar a liberdade que vos é dada. Se não o fizerem, problema vosso. Não vai ser pela vossa pressão que vamos deixar de ser o que sempre fomos.
Para quem deseja a outra face da política (e muita gente nunca foi a este blog que também é nosso) aqui fica o link para um outro site de Grândola que vigorou até às eleições. Talvez se sintam mais em "grupo", mais unidos.
http://www.blocograndola2009.blogspot.com/
Aqui, vamos continuar nesta linha de pensamento, doa a quem doer.
Um abraço.
Parece bem.. até parece rústico, rural, antigo e castiço...mas olhando mais de perto.. parece mal, muito mal. Vejamos de perto (não de cima dela, livra!)
Pois é. A Velha Ponte dos carros não aguenta muito mais e um dia a "casa cai". Não se diga que foi por falta de avisos, chamadas de atenção e alertas. Quem por lá passa todos dias muitas vezes nem tem consciência do perigo, contudo ele está lá, tal como as promessas de que "tudo tem solução menos a morte" à bela maneira do conformismo do povinho.
Bolas pá! Choram por tudo: Ou é porque a água passa por cima da ponte, ou porque não passa e agora até arranjam fotos de que a ponte está a descair e toda rachada, um perigo para a segurança dos utilizadores! Irra pessoal que não se cala!
E não calamos mesmo e insistimos: onde estão as prometidas obras após os estudos? Onde está a segurança das pessoas? Quem é MORALMENTE responsavel se a ponte cair? É que pode não estar ninguém lá a passar na altura, mas as vias ficam separadas: cada um para seu lado... ferryboats? Cacilheiros? Como se faz a ligação ao resto do mundo?
Na verdade a ideia de um aeroporto não esteve mal. Mas esta gente merece isso? Esta gente mereceu alguma coisa além de promessas e festinhas para angariação de votos?
Grândola preocupa-se com esta aldeia desde quando? Só para ir buscar as urnas de voto... Façam-se rotundas, enfeitem-se canteiros, arranquem-se árvores, sejam pronunciados grandes discursos, mas na Vila. O resto é paisagem...
A verdade é que pouco ou nada mudou: de cinzento para colorido e as mesmas condições. Chamam-lhes os "minodependentes" porque a Mina lhes dava tudo e depreciam-nos assim. Esquecem-se de uma coisa tão ínfima: eles também deram TUDO à Mina! Fica a questão: e quando (já não se pergunta "se") a Ponte cair?
Lá fora a chuva cai...
Pegadas enlameadas trilham as ruas não asfaltadas. Agora é diferente de há uns anos atrás, agora TODA a gente pode usar botas de borracha, não estão apenas reservadas aos filhos dos mineiros. Grande coisa que é a democracia!
Eles cantam que a Mina morreu... mas não: a Mina está mais viva do que nunca, e no mau sentido. A democracia vai passando como a brisa da tarde e nunca fica por aqui.
Um trabalho de Henrique Rodrigues (incluindo as fotografias tiradas no local) Dirigente do Bloco de Esquerda de Grândola
Não querendo ser tendenciosos, voltamos ao assunto porque sabemos que é de vital importância para a população.Há tantos anos que a história é a mesma e se repete constantemente. O necessário é chover.Depois de tanto protocolo e reuniões, a população do Lousal fica completamente isolada quando chove mais do que mandam os interesses políticos. Prova que a política ainda não manda na Natureza.
Como infelismente é do conhecimento geral, desde há 30 anos Portugal tem passado sucessivamente por grandes secas, o que parece estar a favor da C.M.G. no que toca a esta aldeia. Contra a vontade da Câmara há cerca de 4 anos, choveu um pouco mais. O suficiente para que o Lousal ficasse isolado do mundo, o que parece mentira no séc. XXI.
Se bem se recordam, faltavam 3 dias para a visita oficial do Ex.mo Sr. Presidente da Repúblca Portuguesa, a velha e única ponte não permitia a passagem por execesso de corrente de água, ou seja havia sempre alternativa: O combóio. Mas tinha que ser de manhã ou à noite, porque só lá param dois por dia. Não damos nota de nenhum Presidente viajar assim de combóio, muito menos para esta terrinha perdida, embora a adore.
Na altura e porque era de suma importância, todos os técnicos disponíveis e necessários foram enviados pela Câmara para tentar resolver o problema. Conclusão e grande novidade: ou se elevava a velha ponte, ou se construía uma nova com mais condições de circulação rodoviária. Ficou a promessa.
Para quem duvida das promessas políticas, está à vista mais uma vez, o cumprimento da palavra dada: isolados de novo, mas com as autoridades presentes para nos dizerem aquilo que já sabemos: Não se pode passar. Quem está, está; quem não está, não entra.
Imaginemos um acidente, uma doença súbita (dado que a população é idosa e doente), um funeral para sair (como já aconteceu), enfim, uma série de situações. Como evacuar? Como acudir? O que fazer?
Sr. Presidente, só há uma solução: esperar que baixe a água e tudo fica resolvido até à proxima. Apertos de mão, mais umas promessas, mais uma desresponsabilização, um fadinho na tasca e desenrasquem-se.
Para quem duvide, ouçam-no falar, falar e mais falar. Fazer, é que já é outra coisa.
Deixamos-lhe uma humilde solução: por apenas um ano, retire um pouco da pompa da Feira de Agosto e sobrará algum dinheiro para fazer a nova ponte do Lousal e talvez alcatroar as ruas. Que tal?
Com os olhos postos no céu, porque da "terra" já não nos vem nada.
Josefina Batista
VAI PASSAR MAIS UM ANO
Com tempo tristonho e “humores” tempestuosos acaba este ano tristemente inscrito na história deste País, marcado a ferros na nossa vivência e na nossa memória.
Naturalmente a mensagem é sempre a de melhor ano para todos, que o que venha seja invariavelmente mais próspero. Isso são as aparentes intenções de uns, as reais de outros.
Contudo, todos nós sabemos que para piorar não é necessário fazer nada ou muito pouco, ao invés, para melhorar, já é outra conversa.
Para melhorar há que lutar, há que ter convicções e acreditar no bom que existe em cada ser humano, mostrar vontade e trabalho, arregaçar as mangas. Porque de boas intenções está o inferno cheio. De promessas também estamos fartos. Há 35 anos que nos prometem... mas o que tivemos cada vez mais se esquece, desaparece, passa a não existir.
Estamos em mergulho profundo, não estamos na beira do abismo. Sufocamos e já nem damos por isso.
Não desejamos um Novo Ano a balões de oxigénio. Desejamos emergir desta crise profunda a todos os níveis, onde os HUMANOS são os mais esquecidos. Não é por nada que os medicamentos mais vendidos neste país são os anti-depressivos... não é a à toa que as pessoas cada vez se alheiam mais dos políticos, dos seus discursos nada repetitivos; não é a troco de nada que cada vez mais, na sua luta pela sobrevivência, as pessoas se tornam cada vez mais agressivas umas para com as outras, que cada vez se olha menos a meios para se atingirem os fins. Tudo isto é fomentado, alimentado para nos trazer presos a esta luta diária e que nos alheia do que fazem os nossos governantes. Alheios e já pouco interessados nos incríveis escandalos financeiros, da justiça, da saúde, de tudo quanto ouvimos falar nos telejornais que já não podem dizer tudo.
Este ano vai passar. Pelo que se vê, o que se aproxima será apenas uma continuação dos episódios anteriores, mais uns capítulos nesta telenovela.
Porque somos todos “animais políticos”, o Bloco de Esquerda de Grândola vem desejar um ano em que se pense um pouco mais no futuro que desejamos. Vem dizer que a política é feita por e para SERES HUMANOS e que sem estes, político nenhum poderá obter poder.
O poder continua, por enquanto, nas vossas mãos. Façam uso dele este e em todos os anos. Em consciência e sem medo. Não envergonhemos quem nos libertou há 35 anos.
Como seres humanos e com a humildade que nos caracteriza, o Bloco, deseja a todos um Bom Ano, ou talvez para os mais conformados, o Ano Possível.
Um Bom Ano para TODOS,
JOSEFINA BATISTA
Eis que chegou a altura de mostrarmos o que somos pelo que oferecemos. Grandes pessoas, caras prendas.
O Natal tem uma escala, uma hierarquia próprias, rima com Centro Comercial, é fraudolento, enganador nas "promoções", tudo apela à compra desenfreada. O Natal, na sua verdadeira acepção já não existe. Tudo foi tragado pela voragem comercial, pela opulência, pelo ser mais do que se tem.
Os cartões de crédito vão bater no fundo para levarmos o resto do ano (muitas vezes em dois anos) a pagar. E para quê? Para brilhar nesta feira de vaidades, para se ser bem visto.
O melhor que podemos dar já nem sabemos onde encontrar, mas está dentro de nós. Tudo o que de bom tivermos, que demos. Há-de ser-nos pago a dobrar se for o caso, ou seremos desprezados. E que interessa se formos? Ficamos melhor se COMPRARMOS os outros com dinheiro? Isso apenas mostra o que somos: utilitários. Natal é quando um homem quiser, diz o poeta e diz-nos o coração. Aproveitemos para dar o que temos de melhor em nós, vejamos as respostas, faremos as contas aos amigos verdadeiros.
Assumamos que o desemprego é fogo que nos consome, que o custo de vida é um monstro, que podemos deixar dívidas para outros pagarem se nos acontecer alguma coisa.
Tenhamos um Natal Real, pensemos nos outros e sobretudo, não façamos "caridadezinha" só porque é Natal e a televisão nos bombardeia com anúncios, os telemóveis nos oferecem empréstimos tão aliciantes, e as lojas entram em "promoção", "saldos", "descontos".
Dá o que tens de mais autêntico: um pedaço de ti!
E abre a porta aos amigos e visitantes. Oferece da tua mesa.
Sei que tenho amigos porque sou procurada. No meio da noite, há anos por amigos e amigas, vizinhos e no meio deles, uma cheia de frio, cheirando a esturme que diz logo à entrada: " Não estou capaz de nada, mas tenho fome!" E trás consigo palha no cabelo.
Cuidado com o Natal, cuidado com o futuro.
Em nome do Bloco, embora tenha referido experiência pessoal, desejo a todos um Natal Real, cheio de amizade, afecto, carinho, isso é que são prendas!
JOSEFINA BATISTA
JOSEFINA BATISTA
Minas do Lousal - Grândola | |
Viagem para cinco sentidos | |
Cláudio Garcia | |
Um museu a céu aberto, vivo, com lojas de artesanato e produtos da terra, um excelente restaurante, realidade virtual no centro de ciência, actividades interactivas para as crianças e vários espaços museológicos que permitem espreitar como era o quotidiano das antigas minas. | |
Ao domingo, eles cantam. Os antigos mineiros levantam a voz, um a um, enchendo a sala do Restaurante Armazém Central com o calor da alma alentejana. Como se o tempo voltasse atrás na aldeia, perdida no extremo sul do concelho de Grândola. O Lousal chegou a ser o núcleo socio-económico mais importante do município, quando as minas de pirite – desactivadas em 1988 – empregavam três mil pessoas. Hoje, é um daqueles cenários com porta aberta para o passado, onde a cada esquina espreita a memória de um modo de vida que já não volta. O futuro, contudo, está a ser construído diariamente. Através de um bem sucedido programa de revitalização, nasceram um centro de ciência viva, uma albergaria, oficinas de artesanato, o museu mineiro, o mercado de produtos locais e o restaurante. Os colaboradores, em muitos casos, são antigos trabalhadores da mina ou seus familiares. |
Para que não sejam esquecidos aqui fica a nossa singela homenagem aos Mineiros do Lousal. Bem hajam.
Bem procurei dados mais recentes sobre o desemprego no Concelho, mas o I.N.E (Instituto Nacional de Estatística) não vai além de 2004. E dessa data para cá, muita coisa se passou, tantas firmas de Construção Civil faliram, tantos negócios fecharam, tantas firmas foram obrigadas a fechar as portas, tanta gente se viu com as malas às costas para ganhar a vida noutros sítios. Contudo o desemprego em 2004 já estava nos 9,4%... como estará agora?
Aqui ficam os números oficiais de que disponho e que tanto nos entristecem. Por vezes penso que uma pessoa de tão habituada a esta vida, já nem nota que vive mal, que os outros têm terríveis carências. Parece que sempre foi este o nosso destino, o nosso fado... e foi.
A vontade de lutar contra este "pantanal" putrefacto onde já muito pouco "mexe" leva-me a colocar aqui dados ultrapassados no tempo em muitos anos, mas cá ficam. Ficam para que nos lembremos do vizinho A ou B, do caso de C ou D e que não fiquemos embrutecidos pela cruel realidade, para que não nos pareça NORMAl o que passamos. Não é normal que se tenha 0, 76 médicos por 1000 habitantes e isso numa altura em que o Centro de Saude ainda era um hospital... nada disto é normal! Nãopodemos aceitar estes dados como normais. Não podemos aceitar que o Centro de Emprego que nos serve esteja em Alcácer do Sal que também tem as suas carências e os seus desempregados. Já falamos nisso: Porque não temos direito a Centro de Emprego em Grândola? Por causa da estatística? Ora aqui fica ela... mas só vai até 2004 infelizmente.
Indicadores sociais:
Gostaria de chamar a vossa atenção para o facto de neste momento não existirem nados em Grândola, isto é, em Grândola não nasce ninguém, como sabem, vão nascer a outros lados. Também o número de habitantes não são os 14.000, mas anda à volta dos 10.000 como dei conta num post anterior.
Com amizade e alguma tristeza,
JOSEFINA BATISTA
OS MENINOS DE GRÂNDOLA
Dá que pensar... pelo menos a mim dá!!!
São 3:45 da manhã, dia 16 de Novembro de 2009, noite de domingo para segunda-feira, no mostrador da carrinha a temperatura ronda os 13 graus, a noite está fria.
Lá estão eles outra vez, um grupo de 5 ou 6 crianças, não devem ter mais de 14 / 15 anos, a andar de bicicleta.
Que fazem aquelas crianças, a esta hora da noite na rua? dá que pensar...pelo menos a mim dá!!!
Estou a falar de um grupo de meninos que encontro varias vezes durante a noite a brincar junto as habitações sociais do Bairro da Esperança em Grândola.
Será que não estudam??? é que amanha é dia de aulas, ou então, como vão conseguir estar atentos ao que lhe ensina o professor???
Serão eles os culpados por andarem na rua a esta hora??? então os adultos (Pai/Mãe) não lhe impõem regras, com esta educação que futuro lhe reserva a vida???
Dá que pensar... pelo menos a mim dá!!!
É difícil transcrever para este texto, o que sinto nas varias noites em que os encontro aquelas horas na rua. Um misto de raiva/desilusão/impotência e tristeza.
Dá que pensar... pelo menos a mim dá!!!
Que sociedade é esta, que futuro terão estes e outros tantos jovens, noutros bairros noutras vilas e cidades???
Enfim este é o Pais que temos, o Pais que herdamos e que continuamos a construir...
Que podemos fazer para mudar...
Vamos reflectir...
um abraço...
Henrique Rodrigues
DE ACORDO COM SITE DA TVI 24 ESTAS SÃO AS NOTÍCIAS, FIQUEMOS ATENTOS AO QUE SE PASSA...
Por: Redacção /ASC | 13-11-2009 18: 13
As eleições podem voltar a repetir-se na freguesia de Santiago do Cacém, depois de a Assembleia não ter chegado a acordo quanto à eleição do quarto vogal da junta, liderada pela CDU, noticia a «Lusa».
A primeira sessão da Assembleia de Freguesia realizou-se a 29 de Outubro e a segunda a 11 de Novembro, mas sem se chegar a qualquer acordo.
A CDU venceu as eleições na freguesia de Santiago do Cacém com 41% dos votos, obtendo assim uma maioria relativa, tendo eleito seis dos 13 elementos da Assembleia. Na oposição estão três membros do PS, três do PSD e um do Bloco de Esquerda (BE).
«Na primeira sessão elegemos três dos quatro vogais da Junta, faltava eleger um», explicou à agência «Lusa» o presidente eleito, Vítor Barata, acrescentando que não conseguiram «chegar a acordo» ao ser «rejeitada» a proposta de um segundo vogal da CDU.
É que a oposição quer que seja eleito para o executivo um elemento de cada força política com mandatos na Assembleia da Freguesia - PS, PSD e BE - enquanto a CDU considera que, dessa forma, fica em minoria, comprometendo o programa eleitoral. A CDU propôs, por isso, que dois dos vogais fossem do PS e do PSD.
A CDU entende que, mesmo sem uma maioria absoluta, tem «legitimidade para gerir os destinos da freguesia» e «concretamente o executivo da Junta».
UM MURO CAIU. QUANTOS MAIS FALTAM CAIR SOBRETUDO A NÍVEL DO PRECONCEITO, DA HIPOCRISIA E DO FUNDAMENTALISMO. CAIU APENAS UM!
Bloco propõe novo modelo de avaliação docente |
O Bloco de Esquerda defendeu esta terça-feira um modelo de avaliação de professores integrado, sem quotas, e realizado quando da mudança de escalão do docente, e onde também é feita uma apreciação de cada estabelecimento de ensino, valorizando o desempenho das melhores escolas e dos melhores professores e prevenindo e corrigindo os problemas. |
Texto publicado pelo Bloco de Esquerda na sua newsletter.
No rol dos problemas e porque não há já tempo para ensinar, mas apenas para reunir e preencher toneladas de papel, aparecem "pérolas" como esta que passamos a publicar:
Composição aluno 9ºano das Caldas da Rainha "O Pipol e a Escola"
(Texto verídico retirado de uma prova livre de Língua Portuguesa, realizada por um aluno do 9º ano, numa Escola Secundária das Caldas da Rainha (para ler, estarrecer e reflectir...!!!))
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REDAXÃO
'O PIPOL E A ESCOLA'
Eu axo q os alunos n devem d xumbar qd n vam á escola. Pq o aluno tb tem Direitos e se n vai á escola latrá os seus motivos pq isto tb é perciso ver q á razões qd um aluno não vai á escola. Primeiros a peçoa n se sente motivada pq axa q a escola e a iducação estam uma beca sobre alurizadas.
Valáver, o q é q intereça a um bacano se o quelima de trásosmontes é munto Montanhoso? Ou se a ecuação é exdruxula ou alcalina? Ou cuantas estrofes tem um cuadrado? Ou se um angulo é paleolitico ou espongiforme? Hã?
E ópois os setores ainda xutam preguntas parvas tipo cuantos cantos tem 'os Lesiades''s, q é u m livro xato e q n foi escrevido c/ palavras normais mas q no aspequeto é como outro qq e só pode ter 4 cantos comós outros, daaaah.
Ás veses o pipol ainda tenta tar cos abanos em on, mas os bitaites dos profes até dam gomitos e a Malta re-sentesse, outro dia um arrotou q os jovens n tem abitos de leitura e q a Malta n sabemos ler nem escrever e a sorte do gimbras foi q ele h-xoce bué da rapido e só o 'garra de lin-chao' é q conceguiu assertar lhe com um sapato. Atão agora aviamos de ler tudo qt é livro desde o Camóes até á idade média e por aí fora, qués ver???
O pipol tem é q aprender cenas q intressam como na minha escola q á um curço de otelaria e a Malta aprendemos a faser lã pereias e ovos mois e piças de xicolate q são assim tipo as pecialidades da rejião e ópois pudemos ganhar um gravetame do camandro. Ah poizé. Tarei a inzajerar?
Palavras para quê?
Sinais dos tempos...
Vale a pena visitar e pensar sobre este vídeo. Perde-se a memória de tudo, até da essência de ser português.
http://aeiou.expresso.pt/video-um-retrato-de-portugal-em-ruinas=f541846
Brasão | Bandeira |
Grândola, vila morena | |
Gentílico | Grandolense |
Área | 805,00 km² |
População | 14 214 [1] hab. (2006) |
Densidade populacional | 19 hab./km² |
N.º de freguesias | 5 |
Fundação do município (ou foral) | 1544 |
Região | Alentejo |
Sub-região | Alentejo Litoral |
Distrito | Setúbal |
Antiga província | Baixo Alentejo |
Orago | Nossa Senhora da Penha |
Feriado municipal | 22 de Outubro |
Código postal | 7570 |
Endereço dos Paços do Concelho | Rua José Pereira Barradas, 11 7570-281 Grândola |
Sítio oficial | www.cm-grandola.pt |
Endereço de correio electrónico | geral@cm-grandola.pt |
Municípios de Portugal |
Grândola é uma vila portuguesa no Distrito de Setúbal, região do Alentejo e subregião do Alentejo Litoral, com cerca de 10 400 habitantes.
É sede de um município com 805,00 km² de área e 14 214 habitantes (2006) [1], subdividido em 5 freguesias. O município é limitado a norte pelo município de Alcácer do Sal, a leste por Ferreira do Alentejo, a sul por Santiago do Cacém, a oeste tem um longo litoral no oceano Atlântico e a noroeste o Estuário do Sado separa-o do município de Setúbal.
Classificado pelo IPPAR
Freguesias
As freguesias do concelho de Grândola são as seguintes:
População do concelho de Grândola (1801 – 2004) | ||||||||
---|---|---|---|---|---|---|---|---|
1801 | 1849 | 1900 | 1930 | 1960 | 1981 | 1991 | 2001 | 2004 |
3463 | 2528 | 7539 | 13370 | 21060 | 16042 | 13767 | 14901 | 14454 |
Amigos, para que não se queixem de tanta demora, saibam que estamos a preparar esta pequena festa para vos receber aqui.
Como podem ver não nos poupamos a esforços e boa vontade para satisfazer os gostos mais requintados, as dietas e também... Claro, claro, as máscaras para os nossos prezados anónimos! Por isso, todos podem vir sem problemas ou compromissos. se bem repararam, as bejekas são cocktails de excelente qualidade. Que tal?
Amigos e leitores do antigo blog, como prometido estamos de volta neste novo site para dar continuidade ao nosso trabalho.
Como a imagem indica, o nosso Alentejo está envelhecido, abandonado, esquecido como sempre, aliás.
Para alterar esse estado de coisas e por Grândola em particular, sem esquecer as suas freguesias, vamos continuar a publicar factos de interesse, preocupação, perplexidade, todos os que acharmos dignos de relevância.
Contamos, naturalmente com os vossos comentários e sugestões de modo a ir de encontro às vossas preocupações e anseios e para tal aqui têm ao lado nosso email, caso desejem e possam mandar documentação, fotos, vídeos, links, o que agradecemos desde já.
Por Grândola, juntemos esforços e forças, por Grândola CONTINUEMOS!
Sejam bem vindos a este novo site, sintam-se em vossa casa porque "seja bem vindo quem vier por bem".Bem Hajam!